quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Do amor de agora

Embora seja eu incerta sobre o amor
estou certa de que a espera não será em vão.
Hoje a falta do meu bem me traz dor,
pois o tempo em tempo forma sofregidão.

Tendo eu pouca ciência de sentimentos
(se é que sentimentos têm ciência)
As vezes desequilibro em fortes ventos,
visto que existe em mim carência.

Mas o amor sempre dá tinta às minhas penas,
e as minhas penas sempre me dão asas
para na poesia versar as minhas cenas
e queimar a tristeza em quentes brasas.

E do meu amor guardo o ósculo poético
que me acalma quando eu já não me deito.
E, meu querido, por amor, não seja cético
que, em pouco, em seus braços me deleito.

Guardo no violão uma canção francesa
para cantar-lhe logo, ao pé d'ouvido.
E só sonho em cima desta certeza
de que estaremos (para sempre) unidos.

Gabrielle Castaglieri

Contentes Frustrações

Q UERO CAMINHAR EM MEIO  À MULTIDÃO DIZENDO O QUANTO SOU FELIZ NO AMOR QUE TENHO SOFRENDO E MESMO EM VÃO SABENDO QUE NÃO ME QUER A BORRECEND...