sábado, 20 de setembro de 2014

Uma Palavra Cativa o Corpo

Uma palavra cativa o corpo
Sedento e faminto
A contorcer-se na penumbra de um quarto
Numa noite fria.

O corpo, insaciado e descontente ,
Desfalece em vida
A pulsar ardente
de sangue se inebria .

Os sonhos filtrados voam
E se aconchegam ao corpo nu
refletido nas lágrimas silenciosas e dispersas.

Acende-se então numa ideia fugitiva
Da sinapse : a lanterna
A luz fechada e exclusiva .

Os meridianos no corpo
Pintam constelações
E brilham, e ofuscam
A acalmar as emoções .

A noite dorme no corpo
Que amanhece completo
Em alvoroço na alvorada
A sentir estes versos discretos.

Gabrielle Portella

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