quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Ando pelos mundos que invento
E meu olhar se abre tal qual uma janela do interior
onde o campo é vasto e o gado pasta
à minha vista a imensidão se expande
paisagem bucólica: o verde, o azul.
Mas já não preciso de nada para existir
nem minha casa
nem amor
nem nada.
- RP

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Era

Nessa era de tanto imaginar
eu sou mais, vivo
no meu mundo, meu
que ninguém vê
E ninguém veria
Estão ocupados demais com seus egos
na autodestruição diária.

Nessa era e em todas outras
eu sou e fui e serei
a alegria, as sensações, tudo o que há
Tudo o que deus startou mas não pode desfrutar
por estar sempre ocupado demais
(e isso é tudo mesmo).

- GSP

sábado, 7 de outubro de 2017

Fácil como nadar no mar;
difícil como respirar;
é olhar para a rua e não entreter-me
com os carros e as pessoas,
ambulantes e comércios,
tenho medo do que possa ser um sim
ou do que possa ser um não
tenho medo de olhar demais e esquecer minha face
e de todas essas pessoas que eu vejo
quero lembrar de todas
fito-as inseguro
o medo passa
o medo vem
e as pessoas continuam a surgir
Até que a moça durma em seu quarto, mundo meu
e sonhe comigo outra vez
para me fazer existir em seus sonhos
de milênios. Como dorme...
Eu fito minha rua pela janela
e tudo que vejo são seus sonhos
andando pelas ruas
as pessoas dormem
aterrorizadas com o ontem
e eu morro na imensidão do beijo teu

dos séculos que se passaram e passarão.

Fernando Faramiglio
Não existe nada
nem a negação nem a afirmação
exclamação no fim de uma frase
Mentira ou verdade
maldade ou bondade
soberania é utopia
Se vejo, estou cego
se respiro, estou morto
não criei nada
mas ao negar a negação
afirmo pois.
Fernando Faramiglio

Contentes Frustrações

Q UERO CAMINHAR EM MEIO  À MULTIDÃO DIZENDO O QUANTO SOU FELIZ NO AMOR QUE TENHO SOFRENDO E MESMO EM VÃO SABENDO QUE NÃO ME QUER A BORRECEND...