Fácil como nadar no
mar;
difícil como respirar;
é olhar para a rua e
não entreter-me
com os carros e as
pessoas,
ambulantes e comércios,
tenho medo do que possa
ser um sim
ou do que possa ser um
não
tenho medo de olhar
demais e esquecer minha face
e de todas essas
pessoas que eu vejo
quero lembrar de todas
fito-as inseguro
o medo passa
o medo vem
e as pessoas continuam
a surgir
Até que a moça durma
em seu quarto, mundo meu
e sonhe comigo outra
vez
para me fazer existir
em seus sonhos
de milênios. Como
dorme...
Eu fito minha rua pela
janela
e tudo que vejo são
seus sonhos
andando pelas ruas
as pessoas dormem
aterrorizadas com o
ontem
e eu morro na imensidão
do beijo teu
dos séculos que se
passaram e passarão.
Fernando Faramiglio
Fernando Faramiglio
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