sábado, 7 de outubro de 2017

Fácil como nadar no mar;
difícil como respirar;
é olhar para a rua e não entreter-me
com os carros e as pessoas,
ambulantes e comércios,
tenho medo do que possa ser um sim
ou do que possa ser um não
tenho medo de olhar demais e esquecer minha face
e de todas essas pessoas que eu vejo
quero lembrar de todas
fito-as inseguro
o medo passa
o medo vem
e as pessoas continuam a surgir
Até que a moça durma em seu quarto, mundo meu
e sonhe comigo outra vez
para me fazer existir em seus sonhos
de milênios. Como dorme...
Eu fito minha rua pela janela
e tudo que vejo são seus sonhos
andando pelas ruas
as pessoas dormem
aterrorizadas com o ontem
e eu morro na imensidão do beijo teu

dos séculos que se passaram e passarão.

Fernando Faramiglio

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