E o ser sapeca minhas poesias,
Deixe estar... Deixe estar...
Cabe ser somente os instantes
Deixar o ser e deixar estar.
Ser-me-ei sangue latente
que corre ardente em corpo rubro.
Estar-me-ei em melodias quentes
que faz suar o corpo rubro.
Não quero o ser. Não quero ser
O que sou quando estou
Perto do ser, evitando ser
O que verdadeiramente sou.
Mas não estou mais perto do ser
Pois não estou mais perto de ser um troféu.
E não estou mais perto de querer
Estar perto do inferno ou do céu.
Quero viver o agora, ser fugaz,
Voar e planar no tempo...
E viver a paz dos momentos.
Ser no decorrer da vida
O degustar da vida.
Deliciar-me em desventuras
E também em conquistas.
Basta ser. Basta o ser.
Raquel Rodrigues
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
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