segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Casa de Penhor

Passei o dia observando
Através da minha janela
O outro lado da rua
Onde havia uma casa velha
Com vitrines empoeiradas.

Era uma casa de penhor,
Todos passavam curiosos
Inclusive um senhor.
Este não se aguentou
E foi ansioso entrando,
Já era bem grisalho
De um andar estranho.

Com o semblante espantado
Saiu depois de um tempo
Algo ali foi penhorado...

Desci à rua para saber
Sobre a casa de penhor
O que eu poderia vender,
Se poderia trocar a minha dor
Por aquilo que o presado senhor
Trocou ali, muito entristecido.

Fiquei sabendo de uma rosa
Que o grisalho ali deixou
Por apenas uma prosa
Com o simpático vendedor.
Este senhor não havia dívidas
Que precisasse penhorar..
Só tinha uma promessa
Não cumprida, de amar.


Gabrielle Castaglieri

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Contentes Frustrações

Q UERO CAMINHAR EM MEIO  À MULTIDÃO DIZENDO O QUANTO SOU FELIZ NO AMOR QUE TENHO SOFRENDO E MESMO EM VÃO SABENDO QUE NÃO ME QUER A BORRECEND...