quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A primeira valsa...

Estou há algum tempo de luto.
O vermelho da rosa se tornou negro,
todas as alegrias se tornaram vulto
que passam por mim deixando-me o medo.

Medo de recordar do nosso riso,
da nossa valsa. Medo de chorar.
Medo de me cortar com a dor.
Medo... medo de lhe recordar.

É doloroso saber que você vive
e ainda assim eu não posso te ver.
Como eu queria dançar outra vez...
dançar outra vez uma valsa com você.

Aquela nossa valsa se eternizou em mim
os passos incertos, a cabeça ao chão
olhando para os pés, para não errar.
E nossas voltinhas, no nosso doce refrão.

 Gabrielle Castaglieri

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