sexta-feira, 22 de junho de 2012

Veracidade I

Há belezas diversas nas travessas.
Há belezas que eu vejo e as pinto.
Há belezas em que eu esculto.
Há belezas que são só vultos.

Na minha tela criam-se risos
Pelas cores vibrantes de um ser.
Ser belo, simetricamente preciso,
Imperfeições ocultas à quem vê.

Ele canta-me ao ouvido, "ceda".
Ele mostra-se comovido, seda.
Ele canta frases feitas, "ceda"
Ele, após tudo, faz desfeitas: perda.

Na minha tela criam-se setas
Indicam a veracidade de mim
De borrar a tela, cumprir metas;
De deixar nas travessas o que tem fim.

Há veras belezas que crescem, crianças.
Há veras belezas que nos dão esperança
(ardor).
Há veras belezas que beijam o infindo.
Há veras belezas que te deixam lindo
(amor).

Na minha tela criam-se veras.
Verás! Que nessas palavras há licor,
Há chocolate, há doçura, há amor
E o olhar penetrado em expor.

Ele vero cala-se e me contém.
Ele vero fala o que lhe contém.
Ele vero ama-me e me contém.
Ele vero sabe o que me mantém!

Na minha tela criam-se revelações
Digo de términos, findas emoções.
Isso, sigiloso, mantinha-se secreto:
sem ser vero não há amor concreto.

Gabrielle Castaglieri




Um comentário:

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