quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Trago em mim a desventura de disvirtuar-me 
Minhas palavras ora sensatas ora insanas 
Cantam o significado que a vida dá para as maçãs dos pecadores...
E a virtude que há na sutileza do bucolismo 

A paisagem que os olhares me trazem 
Me salteiam a realidade divina da vida
E em mim trago os olhos da inconformidade
De não contentar-me com só um significado
De olhar e querer sentir mais que ver

E queria embriagar-me 
E chorar pelos dias de entusiasmo excessivos
Esta corrente de excitação me traz inquietação e desconforto 
Eu detesto a vida boa
Queria uma dor de cabeça além do marasmo
Eu sou a tristeza da euforia
A excitação desconstruída de alegría

As canções mais intensas e emotivas me deixam desanimada
Quero sutileza e calma e equilíbrio
Onde o silêncio excessivo é um desafino
E meu desafio é o encontro da alma nos sentidos existentes, pois há apenas eles 

Minha alegria mais pungente é quando estou em conexão com a realidade
A virtude do verde que encontra-se até nos olhos mais negros ao encontro da relva
Me dá a veracidade da natureza no pulsar constante das atitudes que quero tomar
Minha vida é cheia de erros, eu sei que sou uma incompreendivel insaciável de coerência
Por meu andar calejado e já dolorido 
Por lugares que, meus amigos e amigas, cansada passei e tive de aguentar
A incompreensão é a minha inimiga e antipática companhia nos dias críticos
E, sinto, mas minha falta de amigos é pela inconstancia de falta do que eu sempre quis ter e me foi tirado pela vida:
Saúde!
Saúde meus ouvintes desprovidos de senso assim como eu
Que ao não compreender-sem também puderam mal parar de julgar a corrente de vida alheia.
Saúde, um brinde a todos os desconectados, e isto são todos 

GSP 

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