Sua chegada, minha insensatez.
Fico perdida na realidade do irreal
de estar com você, estando distante
de receber seu amor e também amar-te.
Sua loucura junta-se a minha
deixando confusão na lembrança de ambos.
E, sem que me veja, eu invado-o
pelas noites não mais sombrias.
De seu corpo fatigado
eu observo na calmaria,
e o seu olhar ao vácuo
desata qualquer desfalecer em cinzas
O tempo passa no imaginar
as mil aventuras que sua mente cria.
Já o meu tempo passa ao observar
pelas curvas tenebrosas
o seu silêncio ao viajar
nessa embarcação amorosa.
E nestes versos sou sua poesia
que, com autoridade, escreveu.
Mas este desejo em tê-lo me traz fobia
de perdê-lo sem ter sido meu.
P.S.: Essa poesia é de grande estima minha, pois eu fiz ela com base numa poesia de um amigo meu, Rafael Renhe, e ele escreveu a poesia dele num dia muito especial (22 de Abril de 2011) que me lembrou uma pessoa, e me fez querer escrever a poesia Observação. Por isso estou postando essa poesia aqui novamente.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
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