terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Abrindo os portões

Eu não sou nenhuma trouxa
Mas também não sou uma bruxa.
Não me defino, porém, louca
Mas escuto músicas da Miucha.

Sente-se no meu bom divã
E te direi com'é ser sã.
Mas na minha doutrina particular (aviso)
A sanidade n'é nada peculiar.

Doutrino em mim o saber:
A filosofia me faz viver.
Abrindo os portões da minha mente
É na verdade que estou crente.

Para quê olharei quando não vejo claro?
Ei de saber o que é claro para depois poder ver.
Entenda, na dúvida está o que é raro.
Que é o doce e puro amor pelo saber.

Volto e digo que não sou nenhuma trouxa
A carregar tantas mulambas
E que logo fica frouxa
E serve nem pra ir pras pampas.

Sou . E somente sou
À indagar minha existência.
Vou. E somente vou
À verdade suprir minha carência.

Gabrielle Castaglieri 

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