sábado, 13 de agosto de 2011

Fujam, memórias.

Hoje minha mente surtou num instante,
fez indecifrável minhas ações.
O meu olhar ao vácuo fixou
mas meus pensamentos voavam
a qualquer lugar,
e quando me deparei já não sabia mais
o que antes havia começado.

Circunstâncias assim veem em vão
dia após dia, sem avisar.
A lástima é ter deixado um vão
no clímax da história principal.

Nada acontece mais em ordem.
Posso crer que em mim
há raios e trovões
anunciando tempestade...
ao fim será tarde
do dia, com o sol a se pôr.

Fujam memórias, fujam!
Num tempo de um colapso façam as malas.
Se o clímax se foi o resto não me importa.
Então fujam memórias, fujam!

Gabrielle Portella 

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